segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pelotas perde Lígia Antunes Leivas

O Centro Literário Pelotense está triste. Uma de nossas grandes luzes se apagou. Lígia, há 16 anos, era clipeana. Uma defensora incansável da cultura de nossa cidade.
Querida amiga, jamais esqueceremos do teu exemplo, da tua garra e da tua alegria. Nos momentos de incertezas, lembraremos de ti, da nossa grande fonte de inspiração.
Vai em paz, amiga! Estaremos sempre contigo. Um grande beijo.
Terezinha Pasqualotto, presidente do CLIPE


Lígia

Quero agradecer o que fizeste por mim...
Valeu muito... Muito mesmo!
Obrigada!

Adeus, querida amiga!
Yeda




Quem foi Lilu?


Lígia Antunes Leivas, de Pelotas, RS. Graduação: Letras e Direito; pós-graduada: Língua Portuguesa. Mérito em Extensão - UFPEL (revisora na EGU). Revisora. Antologista. Oficineira. Professora aposentada pela UFPel.
Integrou: a Academia Sul-Brasileira de Letras; a CAPORI e Acad. Castro Alves (Porto Alegre); ALPAS21-Cruz Alta; ARL- Rio Grande; do CEN-Portugal e CEP- Piracicaba, SP (delegada); dos Poetas Del Mundo (consulesa). Centro Literário Pelotense, de Pelotas.
Assinatura em 49 trabalhos, inclusive estrangeiros (prefácios, abas, contracapas). Jurada em concursos literários; premiada em outros. Participação em 63 coletâneas. Atuação no Recanto das Letras e mais 30 sites literários. Autora de 8 livros (prosa e verso).

PARA NÓS, SEUS AMIGOS, INESQUECÍVEL.

Assim é em cada poema

Em cada poema que traço
há muito do que eu sou
Há o que vivo
Há o que amo
Há os que amo
Há os que quero bem!

Em cada poema que faço
há os meus sonhos
(jamais fantasias...
quem sabe ironias e minhas alegrias...)

Em cada poema que teço
há um pouco do muito que sinto
Há as dores (eu não minto!!!)
as decepções que sofro
as promessas descumpridas
e as esperanças destemidas...

Em cada poema que entristeço
há as desilusões sofridas
as agonias revividas
nas entrelinhas perdidas...

Em cada poema me venço!!!
Neles há o amor ainda vivo
Há os amores que tive
Há muito de ti (bem sabes!)
Há um outro tanto de nós
Em cada poema amanheço!
Lígia Antunes Leivas
"Olhos além"

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