Obras dos nossos poetas

**Para adquirir alguma obra que se encontra divulgada nesta página, é só escrever e-mail para o endereço do respectivo autor, que se encontra na coluna "Nossos poetas (contatos)" e comunicar seu interesse.
Coletânea CLIPE Jubileu de Prata/2012
Chuva de Prata- Marísia de Jesus Ferreira Vieira
Contando Pelotas 200 anos- Grupo Literário da Bibliotheca
Ciranda do Jubileu- coletânea de textos de interação poética na Rede Social Facebook



Coletânea nº 18- CLIPE 2011

 Eduardo de Almeida Farias

"Livro
Ele fala sem som
Encanta, revela, anima.
Ele é vida eterna
Oração e salvação
Com ele conquistamos
Postos, carreira e sucesso.
Com ele rimos e choramos
Imaginamos situações novas
difíceis, fáceis, diversas.
Conhecemos o passado
Nos preparamos para o futuro
descobrimos sentimentos
Sonhos, caminhos
Benditos sejam os livros
Bendito seja o livro Sagrado
Onde Jesus nos fala
Sempre que o consultamos.
Quem lê com consciência
Descobre a sua essência
e vive felicidade."
Vilma Farias Guerra



Coletânea n. 17 - CLIPE 2010



Lígia Antunes Leivas

"Escritor: função/missão?

Ninguém escreve simplesmente por escrever.
Os que o fazem, fazem-no porque trazem dentro de si essa
missão.
O escritor grita aquilo que muitos mantêm calado. O escritor
interpreta conscientemente o que está, muitas vezes, guardado
muito escondido no sub/in-consciente universal.
Como missão o escritor tem a função de amenizar as intermináveis
angústias do coração humano - seja seu próprio coração ou o do
seu semelhante.
Lido será o escritor se souber dizer o que muitos queriam dizer mas
não o sabem, não o manifestam... uma afirmação que se pode
fazer sem medo de se incorrer em erro."
lilu

 Inalda Peters da Silva




Vilma Ávila Vianna


 Ana Maria Osório

 Bel Plá


"LIVROS SÃO ETERNOS E O ATO DE LER, UM RITUAL

Li em um artigo que Saramago era do tempo do livro, do papel, dizia que uma pessoa pode deixar cair uma lágrima sobre um livro, mas é mais difícil lágrimas  rolarem sobre um computador.  Partilho do mesmo sentimento, frequentemente  me vejo envolvida lendo escritos no mundo virtual, me emociono, me alegro, e até derramo lágrimas, mas nada substitui o ato de ler um livro.
Apesar da expansão dos e-books, livrarias e bibliotecas serão sempre  espaços consagrados para a difusão da cultura. Quem já viajou por entre estantes de uma biblioteca, deslizou os dedos por entre os tomos, tomou contato com as texturas e deliciou-se em tirar lasquinhas dos conteúdos a uma primeira espiadela nas orelhas, tem a certeza que livros não deixarão de ser editados.
O livro tem uma magia que o pc não tem, existe um ritual próprio no ato de ler, que envolve todos os sentidos. Ritual este que não tem regras, e é único para cada leitor.  A magia se completa  no instante em que suas páginas são abertas e seu interior  é explorado. A leitura faz a luz vencer as trevas e dá ao nosso pensamento as asas da liberdade. Os livros nos levam a muitos mundos e diferentes emoções...
Para mim, computador é para escrever e para pesquisar, conhecer,  se comunicar com as pessoas, encurta tempo e distância, e já não me imagino sem esta ferramenta poderosíssima, mas um caso de amor, só com o livro mesmo, não acredito que vá se achar um substituto para o termo "folhear".
Bel Plá


 Reyzina Vianna Ramos

 Wilma Mello Cavalheiro

4 comentários:

  1. Parabéns a todos nós, clipeanos! A coletânea 2010 tem textos muito bons e os livros lançados na Feira do Livro de Pelotas 2010 tiveram excelente repercussão. E a ti, BEL, um carinho especial. O CLIPE tem outra 'feição' a partir da tua chegada... vanguardista, contemporânea, inteligente e artista, estás abrindo as portas de nossa instituição ao mundo! BRAVOS! Valeu! beijos líricos, lilu

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  2. Querida Ligia, obrigado, vocês são minha motivação.
    Realmente, a coletânea está maravilhosa, vale a pena conferir. Vamos providenciar a capa para cá, quem tiver escaneado, envie por favor.
    Bjos estrelados
    Bel

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  3. Bel, mais uma vez venho te deixar parabéns! És ponta-de-lança mesmo!!! Vejo que nossa instituição alça voos condoreiros graças a ti! Bravos! Beijos líricos, Lígia

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  4. CLIPE- CENTRO LITERÁRIO PELOTENSE TRINTA ANOS

    O ato de criar não é uma coisa que obedeça aos nossos desejos, pura e simplesmente. Criar é algo mais profundo, mais complexo. Quantas vezes sentimos o desejo e até a necessidade de escrever alguma coisa, de materializar algo que nos inquieta, ante um vazio ocasional, colmatar alguma brecha, que se instalou no nosso peito, e que nos deprime e às vezes nos deixa tão vulneráveis a certas incertezas da vida.
    O entrecho bem que poderia ser dispensado porquanto o assunto que pretendo aqui abordar, embora bifronte não tem nada de extraordinário ainda que a efeméride tenha sua importância pois é quase um milagre se levarmos em conta a luta travada ao longo destes anos para que O Centro Literário continue e muito bem ao completar neste final outubro 30 anos de feliz e profícua caminhada.
    Centro Literário Pelotense, trinta anos. Não é data para passar sem ser bem comemorada, o que me impulsionou a escrever algumas linhas sobre a nossa entidade, tão cara a todos nós que dela fazemos parte. Sou clipeano desde 1999, e já no ano 2000 tive a honra de assumir a presidência desta até 2004 (duas gestões). Completado a segunda gestão outros assumiram a tarefa. Assim deve ser, assim é como manda a verdadeira democracia.
    Não vou aqui relatar o que foi ou deixou de ser feito nestes 30 anos, pois esse não é o meu objetivo, ou tão pouco falar das agruras que a entidade passou, ao ter que sair do local por ele ocupado na antiga Casa de Cultura existente à época no chamado castelo Simões Lopes, para nossa tristeza, hoje em ruínas. Pelotas que tem a pretensão de se autoproclamar cidade culta, sequer tem uma Casa de Cultura, esta é uma triste realidade para não dizer vergonhosa realidade. Que cultura não dá votos...
    Mas continuemos, a saga do CLIPE merece ser exaltada à maneira que muito tem contribuído na valorização da cultura das Letras em Pelotas. No início de sua fundação agregava um punhado de seletos poetas que muito contribuíram para o engrandecimento das letras e em particular a arte de mostrar a poesia aos seus concidadãos.
    Hoje além de alguns poetas temos também prosadores e não só, e razoável número de seus associados tem livros de sua lavra publicados. A entidade anualmente organiza uma coletânea com participação de todos os seus associados bem como alguns convidados inclusive de outros países. Organiza anualmente concurso literário a nível nacional e internacional. E graças à gentileza do ilustre jornalista Sr Hélio Freitag grande incentivador da cultura destas paragens, o Diário da Manhã publica uma página dominical preenchida por trabalhos do Centro Literário, desde a fundação de nossa entidade. A ele nossos respeitosos agradecimentos.
    Nossa homenagem a todos aqueles e aquelas colegas que já partiram e deixaram um grande vazio e uma imensa saudade em nossas almas.
    Por fim, nossos agradecimentos à Sociedade Cultural Italiana que gentilmente nos oferece um aconchegante cantinho onde podemos nos reunir e assim não deixar apagar a chama.
    Que o CLIPE continue “Ad aeternum” a cultivar poesia e cultura. E afirmo: a vida com alguma poesia vale sempre a pena ser festejada.
    Eduardo de Almeida Farias
    (do Conselho Deliberativo)

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