domingo, 24 de outubro de 2021

 

ANIVERSÁRIO DO CLIPE

Por ocasião do vigésimo aniversário do nosso Centro a clipeana Ana Osório escreveu na Coletânea dos 20 anos seu então histórico que transcrevemos aqui.

HISTÓRICO

Em 31 de outubro de 1987, na Sala do Júri da Comarca de Pelotas, diversos intelectuais reuniram-se com a finalidade de criar nesta cidade, uma instituição literária – sem as formalidades de uma Academia - para congregar escritores pelotenses ou aqui radicadas.

Entre várias sugestões, a nova “casa” recebeu o nome de “Centro Literário Pelotense”, denominado CLIPE. Tornou-se vastamente conhecido em todo território nacional e no exterior.

A ata de fundação foi aprovada por 13 expressivos nomes: Clovis Almeida Alt, Joaquim Luís Duval, Geraldo Maciel, Sady Maurent Azevedo, Edna Ribeiro Nascente, José Francisco Durant, Marísia Vieira, Celina Borba, Antônio Kleber Mathias Neto, Vidal Viana, João Francisco Gonzáles, Arany Queiroz Madruga e Izabel Cristina Camargo.

A primeira sede provisória foi na Sala de Júri da Comarca, gentilmente cedida, sendo transferida posterior e respectivamente, para as ruas Félix da Cunha, Anchieta, Andrade Neves, Castelo João Simões Lopes Neto, antiga Casa da Cultura. Atualmente o Centro Literário Pelotense encontra-se localizado na Avenida Fernando Osório numero 180.

Nos primeiros anos de atividade o CLIPE possuía como órgão de divulgação o jornal “SOS Poeta”, e também participou da publicação de mais de 30 livros, alguns em conjunto com a academia Sul-Brasileira de Letras.

Ao longo dos anos, as atividades se multiplicaram nas mais variadas formas de Arte, abrangendo exposições de pintura, poesias ilustradas, recitais de poesias, jograis, apresentação de números musicais. Reuniões semanais são realizadas com elevado numero de participantes.

Há, ao longo de cada ano, encontros sociais, culturais, festivos entre associados.

O Centro Literário Pelotense participa de atividades literárias promovidas em outras sedes municipais, na capital do estado e no exterior. Mantém presença ativa por ocasião de Feiras do Livro. Zela pela integração com diferentes instituições literária ou não.

Como órgão de divulgação e integração com escritores do país, contou por vários anos com o informativo “Clipinho”.  Hoje a instituição tem como veículo de difusão de seus trabalhos e atividades, a imprensa, notadamente a página dominical do Jornal Diário da Manhã. Vale acrescer a publicação anual da Coletânea Literária e a realização de concursos de poesia e prosa, pelo Brasil e exterior. “A Biblioteca “Edina de Barros Beck, com regular numero de volumes, favorece a comunidade, assim como a Galeria de Arte” Pedro Baggio”.

O Centro Literário visita, em datas especiais, os idosos do Asilo de Mendigos e faz presença com seus autores, músicos e cantores, interagindo com os residentes daquela casa.

O CLIPE possui significativo número de associados. Em suas reuniões semanais são debatidos assuntos referentes à cultura, literatura, educação; são realizadas rodas de poesia, palestras sobre autores renomados, nacionais e mundiais, além de chás poéticos e saraus.

Eventualmente os clipeanos visitam escolas as quais levam literatura de autores locais e demais.

O Centro Literário Pelotense oferece mensalmente desde 1999, Oficinas Literárias sob a orientação de Lígia Antunes Leivas. Os trabalhos resultantes das oficinas são publicados em jornais locais e ficam registrados na Biblioteca do CLIPE.

No ano do 20 º aniversário, o Clipe publica o primeiro livro da instituição, onde estão inseridas algumas inovações.

Não há como negar a importância do Centro Literário Pelotense na história cultural de Pelotas.

 

ANA MARIA OSÓRIO*

 

 

 

 

 

 

*Escritora, Poetisa, Pesquisadora.

Este trabalho foi compilado em notas sobre o Centro Literário Pelotense e, em especial, o que foi legado à instituição pelo Poeta Pedro Baggio.

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