Novos textos para a Ciranda:
Chinoca
Mal a noite recolhe seu manto,
E os primeiros raios de sol tingem o céu,
Monto no meu cavalo baio,
E ganho o mundo, ao léu.
Assoviando um trecho rancheiro,
Ganho o mundo na maior solidão,
Não tenho carreta, não tenho tapera,
Nem mesmo tenho um cão.
Procuro nos pagos da vida,
Em costeados que nem tem fim,
Uma chinoca prendada, vivida,
Que cuide muito bem de mim.
Coma do meu arroz carreteiro,
Embalado por um chimarrão,
Nas moitas, que me cobrem do vento,
Ao lado de um fogo de chão.
Tem que ser uma dona experiente,
Que mexa bem a panela,
Pra se agarrar na minha cintura,
E eu, na cintura dela.
Marilena Abud
Minhas saudades
Lá por entre as coxilhas
moram as minhas saudades.
Frágeis como as nuvens
que passam,
densas como o arvoredo
que balança com o vento,
imponente.
Livres para voar,
lançam-se nas montanhas
e alcançam o infinito.
Minhas saudades não choram...
(...)
silenciosas,
oram,
repousam,
no seu lugar de paz.
Bel Plá
Chinoca
Mal a noite recolhe seu manto,
E os primeiros raios de sol tingem o céu,
Monto no meu cavalo baio,
E ganho o mundo, ao léu.
Assoviando um trecho rancheiro,
Ganho o mundo na maior solidão,
Não tenho carreta, não tenho tapera,
Nem mesmo tenho um cão.
Procuro nos pagos da vida,
Em costeados que nem tem fim,
Uma chinoca prendada, vivida,
Que cuide muito bem de mim.
Coma do meu arroz carreteiro,
Embalado por um chimarrão,
Nas moitas, que me cobrem do vento,
Ao lado de um fogo de chão.
Tem que ser uma dona experiente,
Que mexa bem a panela,
Pra se agarrar na minha cintura,
E eu, na cintura dela.
Marilena Abud
Minhas saudades
Lá por entre as coxilhas
moram as minhas saudades.
Frágeis como as nuvens
que passam,
densas como o arvoredo
que balança com o vento,
imponente.
Livres para voar,
lançam-se nas montanhas
e alcançam o infinito.
Minhas saudades não choram...
(...)
silenciosas,
oram,
repousam,
no seu lugar de paz.
Bel Plá
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