Novo texto para a Ciranda dos Pagos:
RIO GRANDE DO SUL
Como potro não domado
Cavalguei coxilhas, teu pago;
Minuano por companheiro
Persegui sonhos...
E como o bom semeador
Lancei sementes com amor
Umas deram fruto,
Outras viraram flor.
Como o Jacu desconfiado
Na solidão da querência;
Ou libertário Quero-Quero
Na defesa de seu pago;
Mas potro já domado...
Ei-lo agora bonachão
A oferecer sorrisos e chimarrão:
-Velho amigo... Eu te quero!
E entre causos de galpão
Na rodada de chimarrão,
Lá vai abrindo o coração
Ao estranja recém-chegado;
Fala de seus amores
De chinocas, belezuras,
De emas e sacaracuras
Que habitam este pago.
Gosto de ti Rio Grande do Sul
De gordo gado e trigo loiro
Imenso celeiro,
Opíparo de fartura;
Da tua serra e planura
Do teu jeito sem frescura
De dizeres o que sentes
Na boca de tuas gentes.
Eduardo de Almeida Farias
RIO GRANDE DO SUL
Como potro não domado
Cavalguei coxilhas, teu pago;
Minuano por companheiro
Persegui sonhos...
E como o bom semeador
Lancei sementes com amor
Umas deram fruto,
Outras viraram flor.
Como o Jacu desconfiado
Na solidão da querência;
Ou libertário Quero-Quero
Na defesa de seu pago;
Mas potro já domado...
Ei-lo agora bonachão
A oferecer sorrisos e chimarrão:
-Velho amigo... Eu te quero!
E entre causos de galpão
Na rodada de chimarrão,
Lá vai abrindo o coração
Ao estranja recém-chegado;
Fala de seus amores
De chinocas, belezuras,
De emas e sacaracuras
Que habitam este pago.
Gosto de ti Rio Grande do Sul
De gordo gado e trigo loiro
Imenso celeiro,
Opíparo de fartura;
Da tua serra e planura
Do teu jeito sem frescura
De dizeres o que sentes
Na boca de tuas gentes.
Eduardo de Almeida Farias
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