Novo texto para a Ciranda dos Pagos:
MESMO À NOITINHA
Certo dia
Quando a noite já descia
Sobre o casario da cidade,
Sentado no meu carro escutava
Gauchescas cantigas.
E no embalo da canção,
Deixei-me transportar
Até um imaginário rincão,
Onde velho gaúcho e sua prenda
Sorviam seu amargo chimarrão,
Enquanto escutavam no rádio a pilhas
Aquelas mesmas cantigas,
À roda do fogão.
A lua cheia iluminava
Toda aquela erma coxilha,
E a natureza reconciliada
Já toda cochilava;
Só algum quero-quero de guarda
Como se a noite fora pertença sua,
De vez em quando gritava.
E o silêncio era tão tanto
Que dava até para escutar as estrelas
A cochichar com a lua.
MESMO À NOITINHA
Certo dia
Quando a noite já descia
Sobre o casario da cidade,
Sentado no meu carro escutava
Gauchescas cantigas.
E no embalo da canção,
Deixei-me transportar
Até um imaginário rincão,
Onde velho gaúcho e sua prenda
Sorviam seu amargo chimarrão,
Enquanto escutavam no rádio a pilhas
Aquelas mesmas cantigas,
À roda do fogão.
A lua cheia iluminava
Toda aquela erma coxilha,
E a natureza reconciliada
Já toda cochilava;
Só algum quero-quero de guarda
Como se a noite fora pertença sua,
De vez em quando gritava.
E o silêncio era tão tanto
Que dava até para escutar as estrelas
A cochichar com a lua.
Eduardo de Almeida Farias
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